Está endividado?  Vamos deixar aqui 10 Dicas para SAIR do VERMELHO

Está endividado?  Vamos deixar aqui 10 Dicas para SAIR do VERMELHO

Está endividado?  Vamos deixar aqui 10 Dicas para SAIR do VERMELHO

 

Ninguém gosta de ficar no VERMELHO, muito menos com o nome NEGATIVADO Ainda assim, é possível que você passe por essas situações ao longo da vida. O fantasma da inadimplência tem assombrado mais de 85 milhões de brasileiros, segundo estimativas de entidades de proteção ao crédito como o SPC e Serasa. O número supera 52% da população acima de 18 anos, um reflexo da crise.

Passo a passo para sair do vermelho

1– Conheça sua realidade financeira

  • Liste todas as suas dívidas em atraso: Cartões de crédito, cheque especial, contratos empréstimos/financiamentos, carnês, cheques sem fundos, etc.

2 – Descreva em detalhes os compromissos

  • Peça ao credor que te dê detalhes da dívida como: Saldo devedor atualizado, encargos, total de parcelas pagas e faltantes, taxa de juros contratada e período de inadimplência. Essas informações deve ser pega presencialmente ou na Central de Atendimento ao Consumidor (SAC) de Bancos e lojas.

3 – Liquide os maiores

  • Feito o registro das dívidas, e de suas entradas ou seja: (receitas e despesas) é hora de escolher as dívidas a serem pagas primeiro. “Tem uma casa própria ou um veículo que ainda está pagando?” Podem atrasar até duas parcelas, jogando as para o fim do financiamento (claro arcando com juros e multas do contrato). Lembre se, que o não pagamento corre o risco de ficar sem o bem.  Depois, as despesas essenciais, como: energia, água, gás, internet. (não pode ficar por mais de um mês, porque vão cortar o fornecimento).
  • Após as despesas essenciais, vêm as dívidas com juros muito altos, como as de cheque especial, financeiras e cartão de crédito, estão podem levar a um efeito bola de neve e tendem a fugir do controle. Por fim, dívidas de crédito pessoal, com juros mais baixos, que podem levar à inadimplência e às consequências incômodas de se estar negativado.

4 –  Saiba quanto ganha

  • Para saber da sua capacidade de gastos e de pagamentos de dívidas, você tem de saber quanto ganha. “Tem pessoas que sabem que ganham três salários mínimos e deduzem que ganham cerca de 3.147,00, porém esquecem de considerar os encargos descontados (Inss e outros). O líquido desta pessoa vai ser bem menos do que o valor total. Quem trabalha por conta própria como autônomos, (médicos, advogados, dentistas, etc) e recebem por consulta, têm que fazer uma média dos últimos 12 meses, até para identificar a sazonalidade, em que épocas ganham mais ou menos.

5 – Conheça seus gastos

  • Vale para atravessar a crise e construir um hábito permanente: controlar gastos é essencial e estratégico. O controle financeiro deve ser feito diariamente anotando todos os gastos, por menores que sejam, até os maiores como: alugueis e prestações.
  • Normalmente as pessoas usam a cabeça para gravar os gastos recorrentes, os boletos de todo mês, sabem quanto vai pagar na energia, água, telefone, condomínio, escolas. Porém não tem ideia do quanto gastam em presentes ocasionais, salão de beleza, barbearia, supermercado, lanchonete, restaurantes, estacionamentos. Às vezes nem querem saber, porque sabem que a conta não fecha. É extremamente importante este controle, porque pode chegar a fatura do cartão e é aquele susto, “Nossa como, se não gastei nada?” Mas foi e voltou do trabalho de UBER (R$30,00) ou deixou o veículo no estacionamento (R$25,00), e ainda tomou cafezinho com pão de queijo (R$10,00) todos os dias”, e aí onde foi que consumi todo o valor da fatura? O controle é ESSENCIAL, para seu controle.

6 – Tome consciência da sua realidade

  • Feito o balanço de dívidas, gastos e ganhos, é hora de fazer o diagnóstico, com calma veja o que pode ser eliminado e veja o que você consegue para liquidar os débitos. Este diagnóstico deverá ser feito antes de partir para a renegociação, para que você tenha segurança para negociar e assumir parcelas que estejam dentro do seu orçamento que possa pagar de verdade até a liquidação do débito.
  • Quando negocia e não consegue cumprir com a negociação, torna se devedor reincidente e para renegociar novamente pode não conseguir um acordo atrativo. E o pior queima o filme com o credor.

7 – Cuide do seu orçamento

  • Quando a pessoa quer sair do vermelho ou está sem margem financeira deve congelar ou reduzir os custos variáveis, como as contas de água, energia elétrica, feira ou supermercado. Com esforço qualquer pessoa consegue em até três meses, com uma boa disciplina e gestão, reduzir de 20% a 30% do custo mensal. Nem sempre é necessário cortar os itens, mas adequar o consumo a sua realidade.
  • Gosto de recomendar que substitua itens mais caros por outros de menor valor: Trocar a TV a cabo pelo Netflix, academias caras por mais baratas ou fazer atividades na rua, (corridas e caminhadas) migrar o plano de celular adequando ao uso real.

8 – Leve contra propostas

  • Indo fazer uma renegociação, chegue informado, não apenas sobre a sua situação financeira, porém sobre as condições de financiamento na concorrência. Hoje com a portabilidade, a dívida de um banco pode ser transferida para outro com taxas e prazos melhores. Tendo estas informações em mãos, você poderá sensibilizar o negociador da instituição em que contraiu a dívida a buscar melhores condições para sua negociação. Nunca aceite a primeira proposta.

9 – Benefícios da Portabilidade

  • Portabilidade é para todos os contratos, e não só para inadimplentes. Mesmo que o seu financiamento esteja em dia, você pode procurar taxas menores e fazer a portabilidade. Estamos em um momento onde as pessoas devem explorar estes recursos e aumentar o seu fluxo de caixa.
  • Busquem alternativas em outras instituições e apresente na instituição onde deve. Façam uma análise dos juros e prazos contratados e verifiquem se a troca de operação vai valer a pena.

10 – A reserva deve ser usada

  • É neste momento que a sua reserva financeira para emergência vai te socorrer, vale a pena pegar sua reserva investida e até mesmo alguma renda extra como PIS/PASEP ou restituição de imposto de renda, e em alguns casos compensa vender o carro e se livrar rapidamente das dívidas atrasadas, outra dica se puder utilize um o crédito consignado, que tem juros mais baixos para quitar dívida com juros mais altos.

Kátia Paiva – Coach Financeiro 06/2020

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